TKP/ML; NO CAMINHO DO I CONGRESSO, UNIR AO PROLETARIADO REVOLUCIONÁRIO, DESAFIAR AO LIQUIDACIONISMO, ERGUER A GUERRA DE GUERRILHA!

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TKP/ML; NO CAMINHO DO I CONGRESSO, UNIR AO PROLETARIADO REVOLUCIONÁRIO, DESAFIAR AO LIQUIDACIONISMO, ERGUER A GUERRA DE GUERRILHA!

Publicamos a declaraçom do 1º Congresso TKP/ML, traduzida para galego por Galiza Vermelha Declaraçom do TKP/ML em seu I Congresso.

TKP/ML Zentralkomitee – Politbüro: Das Mitglied unserer Partei TKP/ML und des Regionalkommandos in Dersim, Genosse Deniz (Cumhur Sinan Oktulmus) ist unsterblich!
TKP/ML Militanları, İstanbul’da Bombalı Pankart Asarak Yol Kesti
TKP/ML Militanları, Ovacık’ta Ölümsüzleşen Halk Savaşçıları İçin Pankart Astı
PARTİ-ORDU-GENÇLİK

PARTİ-ORDU-GENÇLİK

Publicamos a declaraçom do 1º Congresso TKP/ML, traduzida para galego por Galiza Vermelha

 

Declaraçom do TKP/ML em seu I Congresso.

No despertar da celebraçom de Ibrahim Kaypakkaya do ano 2019 foi relatado pola primeira vez que o Partido Comunista da Turquia / Marxista-Leninista havia realizado com sucesso seu primeiro Congresso do Partido na história. Em maio de 2019, o Bureau Político do Comitê Central emitiu um documento a esse respeito, que foi disponibilizado depois polos camaradas turcos numha traduçom para o inglês.

Com esta traduçom para o galego o proletariado da Galiza e do mundo apoia a revoluçom na Turquia dirigida polo TKP/ML.

TKP/ML; NO CAMINHO DO I CONGRESSO, UNIR AO PROLETARIADO REVOLUCIONÁRIO, DESAFIAR AO LIQUIDACIONISMO, ERGUER A GUERRA DE GUERRILHA!

Nosso partido está num momento histórico. Realizamos o primeiro congresso antecipado do nosso Partido que aguardávamos com esperança, entusiasmo e saudade, no 47º ano da sua fundaçom. Saudamos todos os nossos quadros, membros, militantes e combatentees que o figérom acontecer, que testemunhárom este momento histórico, que assumírom um papel na sua organizaçom e contribuírom para isso.

Nosso Congresso é o culminar dum processo, a reivindicaçom e a esperança que centenas de mártires criárom para o futuro de nosso Partido, para a promoçom da causa do comunismo, para o fim do sofrimento de nosso povo trabalhador da Turquia, do Curdistão e de várias outras nacionalidades, e pola liberdade de todas as camadas sociais oprimidas.

O nosso Congresso simboliza a continuidade que permitiu a centenas de milhares de pessoas se voltarem para ele na esperança dum futuro melhor, com milhares de quadros e militantes ao lado de mais de 47 anos. A filosofia fundadora, o método, a época da sua fundaçom e as condiçons históricas determinárom a essência do nosso Partido. Nosso líder Ibrahim Kaypakkaya fundou nosso Partido num período em que a luita de classes era promovida em nível internacional, quando o movimento revolucionário era dinâmico numha época em que se realizavam ricos debates teóricos. Ele lançou as bases fundamentais do nosso partido, construindo sobre “a coragem e o posicionamento” criados pola Grande Revoluçom Cultural Proletária, “a destrutividade” das idéias e atitudes sociais em nível internacional e nacional, “a agudeza ideológica” na polarizaçom e a luita entre o campo comunista e o campo revisionista moderno na escala mundial, “o abalo” do movimento revolucionário de ’68 do pacifismo de 50 anos, “o rupturismo” de 15-16 de junho Grande Resistência dos Trabalhadores e a grilagem do campesinato, “a diretividade” do materialismo histórico e dialético. Com base nesta fundaçom, o nosso Partido conseguiu seguir umha linha tenaz e desafiadora contra as tentativas de liquidaçom organizativa do imperialismo e do fascismo e contra o terreno que eles criárom para a liquidaçom ideológica ao longo de 47 anos.

A linha comunista do nosso Partido foi atacada devido ao resultado inevitável da luita de duas linhas dentro do partido polos navios burgueses durante 47 anos. Nom houvo um período em que os ataques oportunistas-reformistas-revisionistas contra a linha do nosso Partido nom tenham existido. O nosso Partido sempre conseguiu evitar estes ataques cos seus quadros, militantes e simpatizantes que se alimentam da essência revolucionária proletária do nosso Partido.

NESTE MOMENTO, COMEMORAMOS O ANIVERSÁRIO DO ONDEAMENTO DA BANDEIRA VERMELHA POR NOSSO LÍDER, CAMARADA KAYPAKKAYA, EM SEU 70º ANIVERSÁRIO E NO 46º ANIVERSÁRIO DE SUA MORTE, REALIZANDO NOSSO CONGRESSO COA REIVINDICAÇOM DE SER DIGNO DELE. E DECLARAMOS MAIS UMHA VEZ: A GLORIOSA BANDEIRA VERMELHA DO PROLETARIADO INTERNACIONAL CONTINUA A SER ONDEADA NAS TERRAS DA TURQUIA CO I CONGRESSO DO NOSSO PARTIDO.

Ao Proletariado da Turquia das naçons turca, curda e várias outras naçons, e ao nosso povo trabalhador;

Nosso Partido realizou seu 1º Congresso num período e conjuntura muito críticos. Este período crítico se aplica ao nosso partido e às forças do povo, bem como ao sistema capitalista-imperialista e à ditadura fascista.

A imprudência do sistema capitalista-imperialista continua a expandir seus ataques económico-militares contra os povos oprimidos e as naçons do mundo, e nos quais impom a escolha da escravidom ou da liquidaçom continua a se aprofundar. O declínio da influência do capital que engolfa o mundo inteiro se expom claramente com toda a sua fealdade. O parasito capital imperialista se preocupa em se reproduzir chupando o sangue dos trabalhadores e drenando o poder de todas as camadas oprimidas. No entanto, isso também simboliza sua estrutura baseada em crise. O sistema capitalista-imperialista significa crise, guerra, anexaçom, altos lucros e umha máquina de sangue e lágrimas. Hoje, os grupos centrais do sistema imperialista realizam suas guerras de mercado de forma mais sangrenta, aguda e ambiciosa. O jovem e dinâmico social-imperialismo chinês está aumentando a competiçom ao criar influência num nível sério com sua velocidade de desenvolvimento em sua evoluçom da exportaçom de matérias primas para a exportaçom de capital nos mercados do imperialismo norte-americano em regressom. O imperialismo russo e o social-imperialismo chinês criárom umha forte influência no cenário político-militar através da aliança que estabelecérom. À medida que as contradiçons se aprofundam e a competiçom assume um caráter sério no bloco “imperialista ocidental” liderado polo imperialismo dos EUA, as relaçons entre o social-imperialismo chinês e o imperialismo russo se fortalecem. Juntamente coa crise político-económica existente, esta situaçom intensifica as guerras de mercado e traz umha realidade de graves guerras de conflito em todos os campos polémicos. O Oriente Médio e a África som os mais proeminentes nessas zonas de conflito. Além disso, na América Latina, que é considerada o quintal dos EUA, a soberania dos EUA está sendo abalada e estam sendo formadas rachaduras que podem lançar o terreno para inquietaçons sociais e luitas por novos equilíbrios.

Essa imagem do mundo nom é independente do nosso país, é claro. A realidade da estrutura económico-social-política semicolonial e semifeudal leva a efeitos imediatos das circunstâncias e desenvolvimentos internacionais. Junto coa crise política geral, a ditadura fascista aumenta continuamente o nível de seus ataques e busca encontrar umha forma política adequada para tornar seus ataques possíveis. Essa busca dumha forma política, ao servir à facçom soberana que leva o sistema a consolidar seu poder, ao mesmo tempo instiga um conflito entre as classes soberanas. Outro fenómeno que contribui para instigar o conflito entre as classes soberanas é a intensificaçom do conflito entre as potências imperialistas.

1. Kongre Belgeleri

1. Kongre Belgeleri

Mas, finalmente, a ditadura fascista que se formou em torno da aliança AKP-MHP e liderada por Tayyip Erdogan tem mantido sua campanha de agressom completa nos últimos 4 anos. As massas populares estam sob um ataque político muito intenso. É como se todos os seus direitos económicos, sociais e políticos básicos estivessem sendo usurpados e seu direito de organizaçom reprimido polas leis do fascismo, decretos-lei, jurisdiçom, forças armadas, polícia e organizaçons civis fascistas.

Nunca houvo um ataque mais forte e intenso à opressom das forças revolucionárias, progressistas e democráticas. Particularmente os movimentos que estam travando a luita armada, as forças revolucionárias som as que mais sofrem ataques. Também o nosso Partido é alvo definitivo deste assalto. 25 de nossos camaradas fôrom imortalizados nesta guerra de destruiçom e dezenas de nossos militantes e simpatizantes fôrom presos.

O Movimento Nacional Curdo e sua luita estam entre os alvos básicos e principais do fascismo durante este período. Particularmente as forças guerrilheiras curdas, todas as forças da luita nacional no campo legal e democrático estam sendo forçadas a subjugar e estam sendo julgadas isoladas das outras forças sociais. A política curda da ditadura fascista está na forma de intenso assalto político-militar dentro e fora do país. Junto com esta orientaçom, o fascismo iniciou a ocupaçom de Rojava. Afrin foi ocupada e outros cantons tentárom ser cercados. No entanto, esse quadro nom se tornou um alívio para a crise política das classes soberanas, mas se tornou a razom para a reproduçom da crise. A continuidade da crise estrutural no campo económico criou um cenário onde as contradiçons das massas populares co sistema ganhárom novas dimensons por meio da crise periódica que aprofunda a crise política. No contexto da questom curda e dos desenvolvimentos regionais, a ditadura fascista atua, configura-se e adota umha orientaçom específica, estando ciente de sua crise existencial e conjuntura. Nesse sentido, as fases futuras deste período estam criando um terreno fértil para crises políticas e sociais e sua eventual explosom total.

Essencialmente, nosso Partido e outras partes das forças populares tenhem autoridade sobre as características desses processos críticos. No entanto, as abordagens das secçons que atuam com um programa de revoluçom neste período, onde a situaçom revolucionária tende a se aprofundar, vam sendo sintetizadas apropriadamente em uníssono com seus personagens de classe. Os movimentos revolucionários e outras forças populares nom estam essencialmente preparados para este período, em que se intensifica “fora do sistema” e intensifica-se a luita revolucionária e a vontade de intervençom. Particularmente após um período específico, os efeitos multidirecionais do liquidacionismo, “dentro do sistematismo”, consociacionalismo e reformismo engolfárom esses movimentos. A situaçom desgastou as abordagens que levam o mundo em consideraçom, o interpreta e se molda dacordo com umha perspectiva de classe e criou umha degeneraçom nos modos que abraçam a perspectiva da revoluçom. Este é um aspecto crucial para as forças populares como um problema ideológico que está sendo superado.

O nosso Partido também está experimentando todos os efeitos desse período. Ele abraçou umha linha de luita incisiva e contínua contra esse processo. Neste período atual, nosso Partido nom só reuniu seu órgão máximo do partido que voltará a sustentar a unidade de vontade e açom, mas ao mesmo tempo deu um passo forte coa realizaçom de seu Congresso. Esta é umha conquista sem igual na história do nosso Partido.

Nosso Congresso aconteceu em janeiro conforme o planejado. Foi organizado com segurança e sistematicidade de alto nível. A plataforma para a participaçom de todas as áreas do nosso Partido foi alcançada e foi configurada dacordo coas medidas que o regulamento do nosso Partido manda. Todas as medidas de segurança fôrom tomadas e nosso Congresso foi concluído com segurança e todos os participantes retornárom aos seus novos campos de atividades sem problemas.

Nosso Congresso mantivo suas discussons sobre três tópicos básicos. Em primeiro lugar, “O tratamento de opinions e questons programáticas”; em segundo lugar, “Problemas organizacionais e consideraçom da situaçom atual”; e em terceiro lugar, “Nossa orientaçom para o período futuro”.

Os preparativos para o Congresso fôrom finalizados coas discussons que se prolongárom por um longo período. Na fase de preparaçom, a par dos golpes recebidos polo inimigo, surgírom abordagens “golpistas e faccionistas” e, finalmente, este processo terminou coa auto-destituiçom de “um bando de desertores do partido e da guerra” do Partido. Além disso, nosso Partido enfrentou os ataques organizacionais do inimigo durante todo este período e tivo que enfrentar a mordacidade da guerra e as perdas e problemas por ela criados. Nesse sentido, houvo umha perda de concentraçom, principalmente no processo de preparaçom do Congresso do nosso Partido. Problemas e desenvolvimentos organizacionais naturalmente contribuírom para esse processo. Essas condiçons impactárom todas as atividades e preparaçons. Em última análise, apesar deste cenário geral e da intensificaçom dos ataques do inimigo, nosso Partido concluiu seu Congresso ao poder realizar em segurança as discussons planejadas.

Em discussons programáticas:

  • Fôrom feitas consideraçons sobre a estrutura social e económica do país, discutida polas obras já existentes e polas novas obras. A designaçom da estrutura socioeconómica semifeudal e semicolonial do país polo camarada Ibrahim Kaypakkaya foi confirmada em nosso Congresso. Com relaçom a esta questom, foi determinado que a posiçom teórica e o método de nosso camarada eram essencialmente corretos. As discussons fôrom aprofundadas focalizando as mudanças quantitativas que ocorrérom desde a época de nosso camarada até hoje. Destacou-se especialmente a inadequaçom do nosso Partido quanto às características da estrutura económica semifeudal e suas projeçons teóricas. Fôrom aprovadas as designaçons teóricas sobre o caráter que esse sistema económico abraçou na era do imperialismo e suas características permanentes. As leis internas do capitalismo e do feudalismo, a qualidade histórica do imperialismo, a característica histórica do processo de acumulaçom de capital, as relaçons de produçom e as relaçons de propriedade que as definem, a relaçom entre o rural e o urbano e os exames sobre a mudança da estrutura demográfica fôrom avaliados. Nas discussons que se realizárom sobre as configuraçons económicas e sociais como um todo, constatou-se que a estrutura semifeudal se sustentava e continua sua existência como relaçom de produçom dominante ao se reproduzir. Nosso Partido moldou sua posiçom após um período de investigaçom, pesquisa e discussom de 6 meses.
  • O Caminho para a Revoluçom: (A Guerra Popular Prolongada): A luita de 47 anos de nosso Partido é moldada com umha linha focada no objetivo da Revoluçom de Nova Democracia e no caminho da Estratégia da Guerra Popular Prolongada. Esta é nossa estratégia básica de revoluçom em nossas visons programáticas. Nossa linha de organizaçom e expansom das três armas das revoluçons, o Partido, o Exército e a Frente Unida, tem sido mantida sem concessons. Na estratégia da revoluçom, a classe trabalhadora foi designada como a vanguarda e o campesinato como a força essencial. Nossa estratégia de Revoluçom Popular Democrática baseada na aliança operário-camponesa continua válida apesar de todos os desenvolvimentos sociais, económicos, políticos e mudanças quantitativas. O decréscimo da populaçom nas áreas rurais nom trouxo a mudança no objetivo de apoderar-se do poder pedaço por pedaço através dos Poderes Vermelhos, que encontra sua essência na Guerra de Guerrilha Camponesa. A Revoluçom de Nova Democracia (Revoluçom Popular Democrática) e a Estratégia de Guerra Popular Prolongada, que KAYPAKKAYA abordou e traçou as linhas gerais de seus Cinco Documentos Básicos, continuam válidas. Nosso Congresso aprovou isso. Neste contexto, o nosso Partido discutiu a situaçom da nossa revoluçom na fase de defesa estratégica e abraçou a abordagem de designar, concretizar e encenar a nossa política de guerra e orientaçons táticas. Os 47 anos de acumulaçom e experiência determinárom a obrigaçom de abraçar a Guerra de Guerrilha na direçom da Estratégia de Guerra Popular Prolongada, concretizando a necessidade de ser um partido combatente, os estágios de evoluçom e regressom, e a situaçom em que estamos atualmente inmersos.
  • Nas discussons realizadas sobre Revoluçom, Revoluçom de Nova Democracia (Revoluçom Popular Democrática) e Socialismo, os princípios marxistas-leninistas-maoístas básicos fôrom enfatizados. Foi decidido que a questom da revoluçom nom pode existir sem um líder e umha vanguarda e um partido, e que todas as abordagens em direçom à “revoluçom” e os usos da palavra de revoluçom obscurecem o fato de que revoluçom é umha questom de virar as cousas de acima para abaixo. Observou-se que, particularmente na escala internacional, algumhas consequências trazidas por movimentos espontâneos sendo definidos como umha revoluçom nom se adequam à realidade e que essas abordagens e conceitos desconsidéram o real e a essência de classe da revoluçom. É claro que a apresentaçom das formas exigidas que o sistema assume por meio dos movimentos populares sem ser destruído cria umha falsa consciência entre as pessoas e as afasta dumha ideia de revoluçom que ocorrerá destruindo o sistema como um todo e quebrando-o em pedaços por meio da luita organizada e armada, criando assim umha ilusom. Contra eles, nosso Partido ainda mantém sua atitude e abordagem que sempre abraçou. Neste contexto, decidiu-se pola questom da essência e qualidade da revoluçom do nosso país e que este problema nom pode ser aprisionado polo “conteúdo democrático” que inclui as limitaçons das liberdades políticas e sociais criadas polo fascismo. Incluindo tudo isso, nossa revoluçom tem o caráter dumha Revoluçom de Nova Democracia que toma a revoluçom agrária como essência e apaga todas as formas feudais e semifeudais de relaçons. Particularmente, a ambigüidade existente em relaçom a esta questom é considerada um desvio. Foi enfatizado que é essencialmente umha atitude ideológica e umha abordagem que a soluçom do problema da democracia no país é dever da Revoluçom de Nova Democracia que faz parte da revoluçom proletária e coa qual a Revoluçom Socialista se construirá baixo a direçom do proletariado e que é umha obrigaçom continuar até o Comunismo coas Revoluçons Culturais Proletárias. Nosso Partido estabeleceu que um dos problemas mais críticos neste período é desfazer a falta de confiança em relaçom ao socialismo mais importante, lidar cos problemas ideológicos nos movimentos populares e a ambigüidade entre as massas populares sobre as regressons do socialismo e suas razons. Nesse contexto, as fraturas ideológicas levárom a reflexons sobre o movimento comunista e revolucionário e as regressons do socialismo. Nesse sentido, nosso Partido, baseado nas abordagens do camarada Mao Zedong e nas experiências da Grande Revoluçom Cultural Proletária, estabeleceu umha vontade de aprofundar a luita ideológica, de desfazer a falta de confiança e de intensificar a luita de classes. Outra questom é a discussom sobre o estado, e o fascismo como forma de estado. Enfatizou-se que o fascismo é umha necessidade imposta pola contínua crise político-económica e pola dependência da burguesia compradora e dos grandes latifundiários do sistema capitalista-imperialista. Além disso, as abordagens que defendem o fascismo som a forma dumha soberania dumha camarilha dumha classe soberana ou a recusa dumha ditadura partidária. Ressalta-se que o termo Ditadura Kemalista Fascista é bom e correto e essa é a definiçom político-ideológica única em nosso país. Foi decidido que todas as definiçons e abordagens, além desta, som causadas pola confusom na compreensom da qualidade das classes soberanas turcas e, por meio dessas abordagens, a essência do problema está sendo obscurecida.
  • A Questom Nacional e a Questom das Naçons: O Congresso do nosso Partido adota a abordagem do camarada KAYPAKKAYA sobre a estrutura social multinacional. Nosso Congresso declarou que seguirá as abordagens científicas de nosso líder em relaçom à Questom Nacional e, particularmente, à Questom Curda. Foi estabelecido que a Questom Nacional é essencialmente umha Questom de Mercado, que o Direito à Autodeterminaçom da Naçom Curda deve ser aceito incondicionalmente e somente sob essas circunstâncias. A questom nacional pode ser resolvida e a questom da libertaçom da naçom curda é umha das questons mais importantes de nossa revoluçom. É umha obrigaçom que umha soluçom abrangente para a Questom Nacional na era do imperialismo faça parte das revoluçons proletárias e que o proletariado seja obrigado a liderar nesta questom. A abordagem de que a Questom Nacional Curda será totalmente resolvida por meio da Revoluçom de Nova Democracia, incluindo a autonomia e garantindo o direito à autodeterminaçom, foi adotada. Discussons tenhem sido realizadas sobre a nova situaçom da Questom Nacional Curda desde a época do camarada KAYPAKKAYA, seu lugar na vida social e política e seu lugar na revoluçom. A naçom curda fixo progressos na obtençom dumha consciência nacional, alcançando um programa de libertaçom nacional em comparaçom co estágio do Movimento Nacional há 47 anos. A consciência nacional curda e a luita que a acompanha ganhárom características que afetam e definem os processos políticos. Nesse sentido, embora nom tenha o caráter de definir a essência de nossa revoluçom, tem o caráter de afetar a dinâmica política e social. A consciência nacional curda se desenvolve a cada dia que passa e ganhou um nível mais organizado e político dentro dum programa. Nesse contexto, a tendência histórica da luita nacional para fundar um Estado tornou-se umha tendência mais forte na naçom curda por essas razons. Esses desenvolvimentos criárom a abordagem para focar mais neste problema, para estar mais preocupados com ele, para tomar essa contradiçom como um elemento mais dinâmico de nossa revoluçom social no Partido. Nosso Partido discutiu esta questom em todas as etapas de sua existência, e a abordou a partir do ponto atual a que chegou o Movimento Nacional. Nosso Congresso adotou a abordagem de apoiar-se no acúmulo que nosso Partido obtivo ao longo dos anos. Neste ponto foi determinado que no que diz respeito à essência e à qualidade da Questom Nacional nom houvo mudanças. No entanto, tem aumentado sua influência na contradiçom social e nos processos políticos co aumento da consciência nacional e suas demandas, e suas características combativas. Nosso Partido vê esta questom como um dos pontos essenciais da luita pola revoluçom. Nosso Congresso está determinado a agir apresentando o caráter político contraditório do problema e abraçando a linha existente para transformá-lo num poder político. Nosso Partido vê os paradigmas de “Autonomia Democrática” e “Confederalismo Democrático” do Movimento Nacional Curdo para resolver a questom nacional como resultado das mudanças nos desenvolvimentos e equilíbrios internacionais. Considera-se que este paradigma nom inclui a resoluçom revolucionária da Questom Nacional, estando em contradiçom coa tendência à autodeterminaçom que proporcionará liberdade à naçom curda oprimida e será vista como um compromisso essencial dado à soberania nacional turca. Nossa posiçom crítica em relaçom a ele, ou seja, vê-lo como estando dentro do sistema e reconciliaçom de classes, é mantida. Nesse contexto, o Movimento Nacional Curdo é visto polo Partido como um Movimento Nacional Reformista Armado. No entanto, isso significa que mantemos a posiçom de que como movimento político é um aliado da revoluçom e entre as forças do povo.
  • Para além destas questons, na questom do “sistema capitalista-imperialista e do seu estado geral” que inclui opinions programáticas e é de facto umha questom de programa, o nosso Partido reavaliou especialmente as questons do “ultra-imperialismo”, “novos centros e forças imperialistas”, “a primacia do caráter estatal dos monopólios”, “globalizaçom e conformaçom dos monopólios imperialistas baseados na cooperaçom nom competitiva”, “hegemonia imperialista e o papel que o imperialismo desempenha nos países semifeudais e semicoloniais”. Enfatizou-se que especialmente na escala internacional e nacional a guerra, pilhagem e estrutura parasitária do imperialismo tem diminuído suas características tendo o caráter de exportador de capitais. Neste contexto, as bases estabelecidas primeiro polo camarada Lenin e depois polo camarada Mao, sobre a essência do imperialismo, sua estrutura de classes e sua orientaçom, os critérios dos dous grandes mestres continuam válidos.
  • Outro tema que nosso Congresso vê como um tema importante da revoluçom social e que foi discutido em nível programático é a questom da mulher como género oprimido. Incluída na questom do género oprimido, LGBTI ocupa umha posiçom importante na luita. Principalmente na 8ª Conferência e no período posterior, nosso Partido tem se mostrado tímido quanto a esse assunto. Desde seu passado, ele experimentou desenvolvimentos positivos ao enfocar e considerar esta questom. No entanto, desvios dentro do Partido surgírom. Decidiu-se que nosso Partido continuará a manter o enfoque existente no caráter social do tema, relacionando-o co processo de revoluçom, levando-o em consideraçom com suas contradiçons e características singulares. O nosso Partido adoptou a decisom de nunca perder o carácter único deste problema social e nunca ignorar as suas relaçons internas, mas ao mesmo tempo tendo presente a abordagem para o ver com umha perspectiva de classe. A luita contra o género opressor tem um percurso dinâmico na luita de classes e social. Existem vários movimentos de mulheres que estam sujeitos a essa luita. Esta luita continua a se desenvolver e avançar junto cos problemas já existentes. Decidiu-se manter a abordagem atual e desenvolver umha relaçom de aliança com base na criaçom de unidade de açom coas organizaçons e forças que luitam polos “direitos civis” diante desse problema.
  • A questom das crenças oprimidas: Nossa sociedade tem umha estrutura com várias crenças e as crenças historicamente oprimidas fôrom privadas das liberdades básicas e de seus direitos democráticos. Nom apenas isso, os sistemas de crenças que estam além do sistema de crenças sunita sempre fôrom submetidos a intensa opressom, massacre e políticas de assimilaçom. Por esta razom, a questom da liberdade para outras crenças além do sistema de crenças sunita é umha das questons incluídas na luita pola Revoluçom de Nova Democracia como um direito democrático. Nosso Partido está num processo de luita e experiência em relaçom a esta questom. Essa contradiçom tem umha dinâmica que favorece a revoluçom. Em vez de tentar resolver esta questom dentro do sistema e dos seus limites, o nosso Partido apoia-se na consciência democrática e na dinâmica de luita que esta contradiçom cria. A perspectiva traçada com base nessas dinâmicas. Afinal, todos os direitos democráticos que som limitados, desconsiderados e usurpados som umha questom de luita de classes. O caráter de contradiçons que se baseiam na diferença de crenças e cobrem a superfície dos conflitos de classes afastando-as como pautas exige que nosso Partido veja o problema da igualdade de crenças como um problema democrático e como algo que deve ser eliminado. Nosso partido adota a luita contra a divisom da sociedade por crenças e luita contra as sementes da inimizade que som sementadas entre os setores oprimidos da sociedade a esse respeito.
  • Além de todas essas questons de acima, nosso Partido discutiu abordagens programáticas e tomou decisons sobre questons políticas como Meio Ambiente, Juventude, Cultura, a Frente Traseira, Programa Curto do Partido, Programa Curto da Revoluçom de Nova Democracia, Publicaçons e a Internacional. Além disso, várias sugestons sobre os regulamentos do Partido fôrom discutidas e as decisons para editar e reorganizar alguns artigos específicos fôrom tomadas.

Sobre os problemas organizacionais e a sua abordagem:

Sem dúvida, umha das agendas mais importantes do Congresso do nosso Partido fôrom os problemas de organizaçom e de avaliaçom do período atual. O período desde a 8ª Conferência foi examinado e várias avaliaçons fôrom implementadas. Várias discussons fôrom realizadas na linha da 8ª Conferência, sobre a situaçom do 8º Comitê Central do Partido, sobre suas orientaçons, sua forma de liderança, sobre as atividades de todos os campos e comitês, o estado das atividades do Komsomol, sobre a guerrilha, e o ponto que a guerra atingiu.

Nossa história recente do Partido pode ser dividida em duas seçons, umha sendo o período até 2015 e a última sendo o período desde 2015 até hoje. Nosso Partido foi sujeito a um extraordinário ataque golpista-faccionista e, eventualmente, um grupo que provou ser desertores do partido e da guerra deixou as fileiras do Partido. A necessidade de abordar o processo em dous períodos distintos origina-se dessa situaçom. Neste contexto, foi feita umha avaliaçom da banda de Direita-liquidacionista, Desertores do Partido e da Guerra que se sistematizou em janeiro de 2017 e finalizou seu curso em outubro de 2017 e a avaliaçom feita na 8ª Reuniom Ampliada do Comitê Central do Partido foi aprovada por nosso Congresso. No período seguinte esta banda conseguiu cometer umha série de crimes como desgastando valores revolucionários, atacando o partido co apoio da polícia e da máfia, sendo desertores no campo da guerra, roubando as armas e muniçons do partido e entregando-os ao inimigo. Ora, é claro que esta camarilha se insere na história por ter cometido umha série de práticas a serviço da contra-revoluçom, tendo enfraquecido suas veias revolucionárias, existindo a nível simbólico no país, tendo perdido seus vínculos cos problemas da revoluçom no país e tornando-se essencialmente um grupo existente apenas fora do país. Além das abordagens e avaliaçons da 8ª Reuniom Ampliada do CC, essas designaçons fôrom feitas e aprovadas em nosso Congresso.

Nosso Congresso considera a orientaçom e as decisons da 8ª Conferência como sendo MLM em sua essência. As orientaçons e avaliaçons ao longo do período incluem abordagens corretas e prospectivas.

O principal problema da 8ª Conferência é a superficialidade na abordagem da realidade do Partido e da questom da liderança. A 8ª Conferência, sem dúvida, nom conseguiu cumprir o seu dever de desenvolver a responsabilidade, a abordagem e o método para resolver as razons do facto de o 7º CC nom ter podido liderar nesse período, o facto de o CC ter conflitos co Partido por um período de tempo e as razons do facto de o CC ter recebido a crítica de ser “sectário” face a estes conflitos. O CC do Partido nom soubo examinar a crítica de ser sectário no sentido de nom poder dirigir o Partido e dirigir o processo de forma correta e científica. Esta situaçom tornou-se um obstáculo para criar o terreno para umha liderança mais saudável para o partido, para salvar a liderança de ser comum e cumprir a responsabilidade da vontade do partido.

Eventualmente, a liderança do 8º CC do Partido continuou a operar co legado que recebeu da liderança anterior e a dirigir o partido; dirigindo assim os problemas, desempenhando habilidades de liderança desenvolvidas e sendo a força para a soluçom nom acontecérom devido às abordagens superficiais da 8ª Conferência aos problemas.

Durante o 8º CC do Partido, a incapacidade de dirigir o partido, e mesmo elementos do CC do Partido nom sendo capazes de dirigir uns aos outros, depois dalgum tempo deu origem ao “sectarismo de esquerda” e nalgumhas ocasions até ao liberalismo. Isso paralisou a linha organizacional do Partido. Os problemas internos do partido aumentárom, a realidade emergente do Partido e o surgimento correspondente da facçom liquidacionista de direita som devidos à incapacidade da liderança do partido de dirigir o Partido e seus elementos de forma adequada. O problema de direçom do CC do Partido refletiu-se nos relatórios e avaliaçons subjetivas sobre os campos de atividade. O maior problema do CC do Partido é a sua fraqueza e incapacidade de dirigir e governar o Partido, o que torna a direçom algo comum. Esta situaçom já existia durante o período referido. Por outro lado, a imagem emergente era dum clima de desconfiança que surgiu na liderança e se espalhou para o Partido e a certa altura se apoderou de tudo. Eventualmente, essa “onda de solo” cresceu entre o Partido e surgiu como um vírus de NOM CONFIANÇA. Esta situaçom foi agravada por um grupo de membros do partido desconfiando da linha política geral do Partido e a seguinte fratura ideológica. Esta convergência política, organizacional e ideológica resultou numha explosom que rompeu a direçom do partido, abraçou sistematicamente umha linha oportunista-reformista e anti-MLM e tentou usar a desconfiança em relaçom ao partido como “a principal confiança” como panca.

Sem dúvida, este quadro decorre da atitude da 8ª Conferência que nom retrata a dinâmica para o desenvolvimento e a dinâmica para liderar em uníssono com foco na realidade partidária e dirigente que examina esses conceitos. Situaçom esta que dificulta a formaçom do Partido dacordo coa sua realidade, a capacidade da direçom de dirigir o Partido e a existência dumha direçom adequada. O Partido experimentou o problema de nom ser capaz de dirigir a direçom e a direçom tivo o problema de nom ser capaz de dirigir o Partido. Visto que umha relaçom saudável entre o Partido e a direçom nom foi mantida, um CC do Partido que reivindica a liderança nom foi formado. Nom se revelou o aspecto progressista, fortalecedor e dinâmico da contradiçom entre o CC do Partido e o Partido, polo contrário, tornou-se dominante umha situaçom destrutiva e problemática. Esta imagem dirigiu as avaliaçons bem-sucedidas e malsucedidas no campo de atividades e nas habilidades de formaçom e intervençom da liderança.

O cenário traçado polo CC do Partido para a direçom partidária e os campos de atuaçom do partido foi avaliado em conjunto com essa totalidade e realidade. Neste cenário as responsabilidades que o Partido deve assumir, a necessidade do CC do Partido em dirigir o Partido para conduzi-lo, a criaçom de oportunidades e canais para tal direçom, a obrigaçom de objetivos mais realistas e orientaçons com um mecanismo mais estrito que é mais crítico e mais sujeito a examinar fôrom enfatizados.

Nesse contexto, foi adotado o entendimento de criar umha direçom que atue como um todo, com mais força de vontade diante da luita do Partido e da luita de classes, que seja mais dinâmica, mais homogênea em sua abordagem política e ideológica. O fato de o Partido ter essas oportunidades foi visto através da situaçom geral e das discussons que ocorrérom.

Com base nisso, um foco especial foi direcionado para a posiçom fraca do nosso Partido na luita de classes, suas inadequaçons, suas deficiências na abordagem dos problemas com umha metodologia marxista-leninista-maoísta e sua regressom. Abordagens para os Problemas do Partido, os Problemas da Luita de Classes, os Problemas da Guerra, os Problemas dos Quadros, os Problemas na Organizaçom, os Desvios na Linha de Massas, Inadequaçons da Linha Política Geral para Transformar num Poder Político, a Questom de Alianças e Unidade de Açons fôrom amplamente discutidos. Estes problemas, no seu conjunto, fôrom discutidos no âmbito das avaliaçons do CC do Partido, avaliaçom dos campos de atividade. As conclusons fôrom tiradas da reconsideraçom de nossa realidade organizacional existente. Sem dúvida, a avaliaçom do período foi feita considerando a situaçom internacional, os problemas vividos na objetividade da luita de classes, os ataques ideológicos da burguesia e seus reflexos sobre o nosso Partido. De forma multidirecional, nosso quadro ideológico, político e organizacional foi o tema central desta agenda. Como a orientaçom que se seguirá será baseada nesta realidade subjetiva e objetiva, o problema foi tratado da forma mais ampla e multidirecional possível.

Orientaçom para o próximo período:

Nosso Partido identificou o principal problema como a organizaçom, expansom, aprimoramento, fortalecimento do Partido e intensificaçom da guerra. A realizaçom dum Partido e dumha organizaçom combativa e militante foi apontada como a orientaçom essencial.

Nosso Congresso determinou que embora o fascismo conduza seus ataques de opressom, limitaçom, desorganizaçom, liquidaçom e se é possível concessom numha taxa crescente de intensidade e profundidade para superar sua crise política, ele nom conseguiu resolver sua crise. Embora esta agressom tenha criado um retrocesso e umha fraqueza na situaçom revolucionária, as contradiçons de classe, nacionais, sociais, etc. se aprofundárom e a política de manter as massas inativas e aceitar a situaçom atual essencialmente falhou.

O nível de conflito e tensom entre as classes soberanas aumentou e devido à diminuiçom na exploraçom económica total enraizada na crise económica, paralelamente à forte competiçom entre elas, tanto o conflito interno da camarilha quanto o conflito entre alianças se aprofundou. O ataque total realizado polo fascismo tivo seus reflexos nas forças revolucionárias progressistas e no sentido mais geral da palavra para as massas populares. No entanto, esse cenário destrutivo e negativo nom tem conseguido dar certo em sua política de rendiçom total. Ao cavar mais fundo em sua sepultura, o fascismo conseguiu ganhar tempo para si mesmo. Os próximos desenvolvimentos parecem férteis para um terreno sobre o qual se erguerá a situaçom revolucionária e, conseqüentemente, a atividade da luita de classes. A ditadura fascista que está presa na política interna e externa experimentará umha crise de governo cada vez mais aguda.

Este cenário oferece um terreno para novas oportunidades para o nosso Partido e o movimento revolucionário progredirem. O ataque total realizado pola ditadura fascista nom se desenvolve apenas criando opressom, violência, destruiçom, negaçom, ocupaçom e umha onda de chauvinismo. Ao mesmo tempo, sobrevive criando um clima de desesperaçom que produz intimidaçom.

Novamente, criou um cerco que levará a umha erosom ideológica nas formas de dentro do sistematismo, parlamentarismo, convivência em paz, legalismo, “vencendo com evoluçom sem revoluçom”. Hoje, todos os efeitos negativos dessas influências ideológicas e venenos encontram seus reflexos entre os membros das forças populares. Nosso Partido está construindo umha barricada contra essa submissom ideológica que sonha “umha fantasia de poder sem poder”, que é reformista e liquidacionista por um período de tempo. Sob este aspecto, na luita ideológica e na criaçom de autoridade sobre sua própria realidade, nosso Partido está numha posiçom vantajosa para detectar suas fraquezas ideológicas e seus pontos fortes.

Apesar da erosom da linha revolucionária proletária, a regressom e a falta de reivindicaçom devem ser vistas como um problema que deve ser detectado sem vacilaçom. Hoje está sendo demonizado abordar as contradiçons da perspectiva do comunismo e da perspectiva da atitude revolucionária proletária, agarrar-se fortemente aos princípios e desenvolver umha política tática dacordo coa perspectiva do comunismo. A essência dessas abordagens deriva da contradiçom entre o revolucionismo proletário e o revolucionismo pequeno-burguês. O estilo, método, expectativa, esperança, formaçom e orientaçom revolucionários pequeno-burgueses tenhem umha influência política bastante forte. Esta situaçom se faz sentir mais forte ao atacar a linha revolucionária proletária.

Virar de arriba para abaixo a linha burguesa do revolucionismo, enfrentá-la, espalhar seu cerco só é possível co fortalecimento e coa autorrealizaçom do partido Comunista em nível teórico, organizacional, político e intelectual. Quaisquer que sejam as condiçons, o revolucionismo proletário nom deve esquecer o papel histórico da classe trabalhadora e acreditar que a classe trabalhadora realizará a Revoluçom de Nova Democracia e a continuará. Cada avanço neste campo vai acabar tremendo como umha folha contra o vento e até secando.

A existência do Partido Comunista é a provisom do revolucionismo proletário. A orientaçom ideológica do nosso Partido será o desenvolvimento e fortalecimento dum revolucionismo proletário que esteja próximo das massas, compreenda o papel histórico da classe trabalhadora e compreenda o espírito do tempo. O revolucionismo de que se precisa é aquele que poda mostrar a vontade de resolver as contradiçons emergentes, que esteja equipado contra o revolucionismo de tipo burguês de todos os tipos e que os poda convencer ideologicamente, que tenha conhecimento dos fatos, ocasions e desenvolvimentos e que possui a força de analisá-los para chegar a soluçons. Nesse sentido, nosso Partido adotará umha orientaçom que expom a contradiçom entre o revolucionismo proletário e o revolucionismo pequeno-burguês e fortalece a sua linha a partir daí.

Sem dúvida, a criaçom de organizaçons partidárias sólidas só é possível com um nível de militância adequado a um partido combatente. Nosso Partido adotará umha linha que tem a consolidaçom na luita de classes e umha educaçom rígida como fundamentos para solidificar sua organizaçom, expandir sua organizaçom e transformá-la num sistema de câmara pechada para o inimigo.

Outro ponto importante é a questom da GUERRA. Este será um dos pilares mais importantes de nossa orientaçom. É de crucial importância este período em que a situaçom revolucionária mostra tendências de aumento, um Partido combativo e umha linha que se centra na Guerra de Guerrilha e que intervém nas contradiçons co poder crítico das armas. Temos umha estrutura de sociedade que espera umha soluçom pola força. A guerra é para a revoluçom, é necessária para as necessidades da revoluçom e é a única maneira de a revoluçom acontecer. Essa compreensom e abordagem trazem um posicionamento correto diante de todos os conflitos. Esta obrigaçom condicionada de nosso Partido pola revoluçom e polo comunismo fará com que a guerra adote o caráter mais eficaz, mais destrutivo e mais construtivo.

Nosso Partido encontrou sua forma nos últimos 47 anos com essa consciência e orientaçom e construiu umha linha de guerra incessante. A Luita Guerrilheira que é a principal artéria de nossa revoluçom é conduzida polo Exército Popular liderado por nosso Partido. Nas condiçons atuais, o inimigo empreendeu umha séria guerra de destruiçom contra o movimento guerrilheiro Nacional Curdo e contra o nosso Partido. Nosso Partido tem resistido a esta guerra de destruiçom pagando um preço muito alto. Nosso Partido nom dará um passo atrás em sua insistência em tomar o poder, pedaço por pedaço, por meio dos Poderes Políticos Vermelhos e da Estratégia de Guerra Popular de nossa revoluçom. E continuará a resistir contra toda desesperança e tentativas de liquidaçom e rendiçom ideológica. À custa de pagar um grande preço neste período, o processo se deparará coa abordagem de ataques táticos na posiçom estratégica de defesa. Nosso Partido implementará meticulosamente a regra de autopreservaçom que é a lei fundamental da Guerra de Guerrilha, mas adotará a abordagem de desgastar o inimigo por meio de ataques táticos em prol da autopreservaçom e da expansom.

A formaçom dacordo coa política de guerra do nosso partido será essencial para todas as suas atividades. Todas as atividades e orientaçons seram tratadas de forma a alimentar e potencializar a guerra. Sem dúvida, a expansom da Guerra Popular significa a implementaçom da linha e política revolucionária mais criativa e rica, organizaçom e mobilizaçom de grandes massas nesta base em todos os campos em que estamos. Ao mesmo tempo, isso significa o uso ativo dos meios de luita baseados na força e sua aplicaçom criativa contra as contradiçons.

Travando guerra enquanto se organiza, se organizando enquanto trava a guerra. Luitar enquanto organiza, organizar enquanto luita. Como a organizaçom de grandes massas irá reproduzir a guerra, a linha de guerra baseada na luita de guerrilha também significará que todas as organizaçons teram que se reproduzir novamente. Esta é umha realidade criada pola nossa estrutura social. O poder crítico das armas sob a liderança e comando de nosso Partido nom só espalhará as correntes nas mentes das massas oprimidas, mas também servirá para aumentar sua ambiçom de se organizar e luitar, como afirma o camarada Mao, “isso vai nos livrar de toda a nossa sujidade e poeira”.

Nesta conjuntura histórica, nas condiçons em que o liquidacionismo e o reformismo infestam o lugar, somos obrigados a erguer a guerra de guerrilha, a criar umha organizaçom combativa e a ultrapassar com esta força de vontade para liderar e estabelecer umha coluna de marcha que seja mais forte e mais eficaz para o sonho do comunismo. Nosso Partido compreende esta obrigaçom e acelerará sua luita convencendo as massas que estam próximas ou distantes de nós organizando-se para difundir esse entendimento e por sua perspectiva.

Camaradas, Nosso Povo, Nossos Amigos;

Nosso Congresso, sem dúvida, criou sua força de vontade ao aderir à sua confiança em sua responsabilidade histórica, à sua crença no povo, à sua lealdade aos seus camaradas, às promessas feitas aos nossos mártires, à raiva e ao veneno das famílias dos nossos mártires, à sua responsabilidade para coas forças amigas, ao espírito de solidariedade das suas organizaçons amigas e irmãs, aos partidos a nível internacional e à abordagem científica que conduz o nosso caminho, ilumina o nosso sendeiro que é a lâmina afiada do proletariado internacional, do caminho de Marx-Engels-Lenin-Stalin-Mao.

O nosso Congresso adoptou as perspectivas programáticas científicas que guiam o nosso Partido há 47 anos e que fôrom estabelecidas polo líder Ibrahim KAYPAKKAYA com umha melhor compreensom.

A determinaçom dos 25 Combatentes do Povo imortalizados em armas, que gritárom as palavras de ordem do Partido e declarárom fidelidade à sua linha no longo período dos últimos 4 anos deu o espírito ao nosso Congresso num momento em que a falta de confiança para com nosso partido se organizou de maneira planejada, numha época em que a faca cega da linha burguesa era colocada contra a garganta de nosso partido, numha época em que as teorias de deserçom e desesperança enxameavam o lugar contra a luita guerrilheira. Cada um de nossos 25 militantes do partido, os combatentes do nosso Exército Popular sacrificárom suas vidas co sonho do comunismo e sua lealdade à linha do Partido. Aqueles que escrevérom o nome da esperança com sangue, neste ponto da história, transformárom cada bala disparada contra o inimigo numha força ideológica contra a deserçom e o derrotismo. Nosso Partido deu centenas de mártires à gloriosa causa do comunismo nos últimos 47 anos. A dor das Famílias dos Mártires que trabalhárom pola criaçom, desenvolvimento e caráter de nossos camaradas que fôrom imortalizados por esta causa, aqueles que vírom suas causas como suas, é encarnada como raiva e determinaçom em nosso Partido. O nosso Congresso declara que promete abraçar a herança dos nossos camaradas e que a essência e a raiz do nosso Partido é o seu sonho, a todas as famílias dos mártires. Que as nossas famílias nom tenham dúvidas: os seus filhos vivérom no espírito do nosso Partido e dos nossos camaradas e continuarám a viver.

Nosso Congresso saúda nossos prisioneiros que honrárom com sua resistência o nome, a linha, a guerra e a militância de nosso Partido nas masmorras do inimigo e os convertérom nas primeiras trincheiras, com sentimentos comunistas e paixom revolucionária. Som eles que dam sentido ao caráter exigente de preços da luita, resistindo e abraçando a luita sem qualquer vacilaçom em pagar o maior dos preços. As linhas dos nossos camaradas prisioneiros que produzem e resistem polo comunismo e pola luita de classes nas mais duras condiçons alimentam o sangue e as almas dos nossos camaradas e do Partido. Que o Congresso do nosso Partido seja um presente a todas as nossas organizaçons de prisioneiros e a todos os seus elementos.

Nosso Congresso declara com nossa crença infinita no comunismo e nossa lealdade ao Marxismo-Leninismo-Maoísmo, aos representantes do proletariado internacional em vários países e aos partidos comunistas companheiros que o TKP/ML, o representante do proletariado internacional na Turquia é agora mais forte e mais decidido do que nunca na luita com seu 1º Congresso. O Movimento Comunista Mundial tem problemas sérios e significativos. Os ataques revisionistas, oportunistas, liquidacionistas e reformistas ao MLM estam agora mais furiosos e imprudentes do que nunca. Contra aqueles que deixam cair a bandeira vermelha em face das regressons do socialismo, e aqueles que cedem às correntes anti-MLM em vez de se apoiar no Maoísmo, nós mais umha vez agitamos a bandeira vermelha com mais força na luita pola Revoluçom de Nova Democracia, o Socialismo e Comunismo. Temos a determinaçom de construir umha coluna comum, equipada co internacionalismo proletário e o MLM, contra os ataques que se desenvolvem em escala internacional. A crise mundial do sistema capitalista-imperialista tornará o terreno para a Guerra Popular mais forte nos países semifeudais e semicoloniais e oferecerá a esses centros de tempestade da revoluçom a oportunidade de avançar rapidamente. Hoje na Índia, no Peru, nas Filipinas e em vários outros países semifeudais e semicoloniais em maior ou menor escala existe o lume da Guerra Popular. Podemos estar em estado de faísca, mas somos alunos dum mestre que disse, “umha única faísca pode iniciar um incêndio na pradaria”. Nós carregamos nossa pretensom de iniciar um incêndio na pradaria com nossa consciência e obrigaçom histórica. Para que nossa única faísca se espalhe, colocaremos todos os nossos esforços, energia e foco. Glória aos movimentos proletários internacionais, organizaçons e partidos companheiros que trilham o caminho esclarecido do Marxismo-Leninismo-Maoismo.

Ao Povo Trabalhador da Turquia das naçons turca, curda e de várias outras naçons;

Nosso Congresso declara seu principal lema como “No caminho do 1º Congresso; Unir ao Proletariado Revolucionário, Desafiar o Liquidacionismo, Erguer a Guerra de Guerrilha”. Este lema é a síntese da orientaçom do nosso Congresso. Vamos nos unir em torno deste lema e nos preparar para “os gloriosos anos de luita que virám”. Nosso Congresso determinou umha orientaçom principal que se concentra em melhorar e desenvolver o partido e levantar a guerra. Essa orientaçom é umha meta para enfrentar a situaçom revolucionária em desenvolvimento. Destina-se a que todos os membros do nosso partido, militantes, simpatizantes e o público cuja atençom está sobre nós sejam moldados no sentido desta orientaçom. Pretende-se que as nossas organizaçons partidárias moldem a sua organizaçom neste sentido, que os nossos militantes dem um passo a frente, que os nossos simpatizantes melhorem o seu nível de organizaçom, para os que nom estam organizados mas o seu coraçom bate co nosso Partido a organizar-se e juntar-se ao mar sem limites da luita de classes nas fileiras do nosso Partido. Para alcançar os nossos objectivos, convidamos todos a ouvir este nosso apelo, a participar na nossa voz, a ser camaradas que caminham connosco.

AGORA É A HORA DE DAR UM PASSO A FRENTE!

É a hora de quem fica em pé, de quem fica de pé, de quem anda, de correr.

É a hora de todos aqueles que depositam suas esperanças nos objetivos da Revoluçom de Nova Democracia, do Socialismo e do Comunismo darem um passo à frente.

É a hora de levantar a Guerra de Guerrilha, valorizar e abraçar a Guerra Popular.

É a hora de nos unirmos em torno do Partido que é o centro de comando dessas metas.

É a hora de levantar a luita de classes, desafiar o fascismo, de nom deixar espaço para o interior do sistematismo e de fazer do nosso Partido umha força política vital.

Nosso Partido está predestinado a organizar e atingir esses objetivos. É hora de todos os membros do partido, militantes e simpatizantes usarem suas energias em tempo integral. Os comunistas reivindicam enfrentar este período com sua crença na revoluçom e organizar a revoluçom. A maior conquista de nosso Congresso é a realizaçom certa e determinada dessa vontade.

Esta vontade que é retratada polo nosso Congresso promete umha determinaçom na luita pola obtençom da liberdade no sentido mais amplo, co objetivo da Revoluçom de Nova Democracia ao proletariado da Turquia, às camadas oprimidas do campesinato, à pequena burguesia urbana, aos curdos e outras naçons oprimidas, à crença oprimida, aos géneros oprimidos de mulheres e LGBTI, à juventude popular e todas as forças democráticas. Que a nossa promessa ao imperialismo, ao fascismo, ao feudalismo e a todos os tipos de reaccionários seja que acabárom definitivamente e que o nosso Partido nunca se deterá e cederá, e continuará a luita por esta causa coas armas nas mãos.

– Glória ao nosso 1º Congresso!

– Afogaremos o fascismo no sangue que ele derramou!

– Espalharemos o bloqueio fascista coa luita organizada do povo!

– Glória à Luita de Libertaçom da Naçom Curda!

– Organize-se e luite contra o imperialismo e todos os seus lacaios!

– A Revoluçom é umha obrigaçom, a Guerra Popular é a liberdade!

– A luita revolucionária é legítima, a revolta é um direito!

– Aprenda na Guerra, avance na Organizaçom, junte-se na linha do 1º Congresso!

– No 70º aniversário do Camarada Kaypakkaya, ao Poder na Rota Vermelha do Marxismo-Leninismo-Maoismo!

– Espalhe o bloqueio fascista, siga em frente coa guerra popular!

– Vamos destruir o Estado da Burguesia-Compradora, vamos estabelecer o Poder Popular Democrático!

– Longa vida ao Internacionalismo Proletário!

– Glória ao Caminho Vitorioso da Guerra Popular!

– Glória ao Marxismo-Leninismo-Maoismo!

– Glória ao nosso Partido TKP/ML, Glória ao nosso Exército Popular TIKKO e Glória à nossa Organizaçom Juvenil TMLGB!

PARTIDO COMUNISTA DA TURQUIA/MARXISTA LENINISTA – BUREAU POLÍTICO DO COMITÊ CENTRAL

TKP/ML- CC PB

MAIO 2019

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